Um software é rodado constantemente testando inúmeras variáveis de como nos comportamos na história da humanidade. Tudo em pouco segundos. Temos a sensação do tempo passar, mas este é só um software rodando. O tempo não passa de uma análise de um cálculo entre dois parâmetros: o antes e o agora. Mas agora já não é mais agora. E o antes é apenas uma ilusão de passagem de tempo. Estamos embriagados acreditando nesta realidade virtual. Na verdade de algum modo ela testa e registra nossas evoluções como seres humanos. O que talvez nem sejamos. Talvez nossa humanidade é só um conceito programado nesse universo de simulacro.
Curiosamente, sinto que conheço pessoas de outros simulacros. Até em algumas maneiras torpes de pensar coincidimos. Não sei se eu copio ou sou copiado. Às vezes parece os dois. No entanto, nada é novo. Tudo já aconteceu alguma vez.
Minhas palavras têm o poder de materializar algo no meu inconsciente. Suas palavras também. Eu quero materializar o bem. Não quero mais sentimentos precários e mesquinhos dentro de mim. Não quero vulnerabilidade. Quero fazer a coisa certa. Quero entender a programação de software e parar de ser uma vítima dele e atuar como protagonista da minha própria vida. E isso só é possível com o despertar íntegro de consciência e sem exacerbação dos sentimentos pequenos de apego ou megalomaníacos de desejo.
O mundo não é o que eu escrevi há 24 horas atrás. Eu não sou o que eu escrevi há 24 horas. Aprendi.